Welcome Home

No avião de volta pra casa eu olhei a Suiça de cima e pensei como era bom voltar pra casa, mesmo estando chateada de ficar longe dos meus pais o sentimento era bom, de paz.

Antes de embarcar passamos uma noite em SP e isso bastou pra eu lembrar como odeio São Paulo. O transito, as pessoas mal humoradas, o clima, o cheiro, a poluição... Enfim, me fez esquecer um pouquinho a saudade de Lins e querer chegar logo em Zurique e dormir na minha caminha.

Infelizmente, na hora de emitir as passagens não reparamos que minha conexão em Amsterdam era de 1 hora e a do Lu de 6 horas, então a atendente da KLM em SP enviou todas as malas no meu nome e pediu pra tentamos trocar a passagem do Luciano em Amsterdam. Claro que não deu certo, não tinha vaga, nem pagando tinha como ele vir comigo e eu cheguei em Zurique sozinha com 3 malas pesadas, duas delas com 32 quilos!! Pra tirar da esteira foi um parto, meus braços estavam tremendo do esforço depois de 14 horas voando. Resultado, a policia achou que eu estava drogada, pois não conseguia abrir a mala com os dedos tremendo. Eu tive o mesmo problema na China, quando fomos pra Xangai e meu ombro teve um treco que eu não conseguia mexer o braço, mas la o Lu estava junto e carregou tudo. Enfim la fui eu ser interrogada na frente de todos os passageiros que chegavam. A policia abriu minhas malas, pegou umas comidinhas que eu tinha trazido e me segurou la uma hora, até o interior da minha mala foi analizado para ver se eu nao tinha escondido drogas num compartimento secreto que so o policial conseguia ver, eu chorando de raiva e sozinha. Foi o pior Welcome Home da historia!

O bom mesmo foram os reencontros e as despedidas no Brasil, rolou jantar japones na casa dos meus pais, almoço e jantar na cooperativa japonesa, churrasco na casa da Eloa, almoço numa super churrascaria com o André. Tudo uma delicia!!! Aproveitei bastante a viagem, pra comer muito e tentar rever o maximo de amigos possivel.

Olha o tamanho da panela de yakissoba na mesa!