Depois de levar a mala pro hotel novo fui pra Cytadela. Eh uma fortaleza russa criada pra intimidar os poloneses quando eles ainda obedeciam a Cataria... Enfim, peguei o mapa, olhei e fui. Cheguei num local esquisito e pobre, com mendingo bebendo restinho de vodka das garrafas do lixo, mostrei o nome do lugar numa banca e a senhora apontou pra direita e eu fui. Desconfiei que estava no lugar errado e parei um cara que estava fumando na calçada, mostrei o mapa e ele explicou em polones. A unica coisa que entendi é que estava no lugar errado. Mostrei o mapa grande pra ele e abri o guia na pagina de dicionario. Ele olhou, olhou, ele tremia muito, parecia nervoso com a situação, mas foi muito prestativo. O guia tinha a palavra em polones e em ingles, então ele usou pra me explicar: era pra eu ir reto e virar a esquerda no rio. Mostrei a entrada no mapa pra confirmar e ele disse que não era aquela, mostrei a segunda entrada e também não era. Eu teria que entrar na 3a. entrada do negocio.
Caminhei pra caramba esse dia, quando cheguei no lugar estava morta de cansaço. O Museu do Pavilhao X é legal, mas não tem nada em ingles. Minha sorte é que o guia explicava. Vi as celas, as reliquias, pinturas e a porta do exterminio (foto). Eh muito antigo, de 1830, então não da pra sentir tristeza.
Peguei um onibus e fui pra cidade velha. Olhei uma exposição fotografica, comprei artesanato e visitei o tumulo do soldado desconhecido. A foto ao lado é da miss Polonia 1930.
Segui pra almoçar num shopping center em Nova Praga. No caminho parei na igreja ortodoxa russa pra fotografar.
Voltei andando por Praga. Não tirei muitas fotos pois parecia meio perigoso. Praga era uma outra cidade durante a guerra, mas hoje é um bairro de Varsovia. Eh pobre e cheia de predios empresariais.
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